Estava bem chateada hoje, porque finalmente encarei a balança e descobri que dei uma engordadinha significativa nos últimos meses, o que é horrível uma vez que eu tenho como objetivo emagrecer até os 60 quilos. Meus problemas com a balança vão muito além das questões estéticas (que lógico são importantes porque eu me acho muito mais bonita magra, eu me sinto melhor e sou mais feliz magra do que gorda). A maior preocupação é a minha saúde, porque tenho níveis péssimos de colesterol e triglicérides no sangue. Preciso sim de uma dieta de certa forma severa quando se trata de gorduras e carboidratos porque posso desenvolver problemas graves como derrame cerebral, pancreatite, doenças cardíacas dentre várias outras se não controlar e baixar essas taxas.
Comparação de uma artéria saudável e uma artéria com placas de gordura causadas por colesterol e triglicérides elevados - Imagem Google |
Então passei o dia analisando onde estou errando, o que estou fazendo de certo e o que tem me prejudicado nas minhas atitudes alimentares diárias. E descobri que muito das coisas que eu como sem "poder comer" estão ligadas a minha ideia equivocada de que se eu recusar algo que me oferecem vou parecer mal educada ou vou magoar os sentimentos da outra pessoa.
Claro, não estou tentando justificar o meu erro da gula e nem jogar a culpa dos quilos a mais em outras pessoas porque não é, a culpa é absolutamente minha. Mas principalmente aqui em Minas (não sei como funciona em outros estados mas acredito que seja da cultura brasileira) é costume agradar o outro com comilança. Você é "forçado" a comer para agradar, precisa repetir para provar que gostou e mesmo que diga que não quer ou que está satisfeito o outro ainda vai insistir diversas vezes. Se de fato você não souber se impor, vai acabar "comendo por educação"
Dizer não a comida - Imagem Google |
Judith Beck fala em seu livro "Pense Magro" sobre essa pressão da sociedade para comida. Segundo a autora, "nós sempre pensamos que ferimos o sentimentos da pessoa quando recusamos o que nos oferecem para comer, mas, na realidade, elas não ficam ressentidas, ou, na pior das hipóteses tem uma reação amena". E isso é verdade, mesmo que elas não concordem com a sua negativa naquele momento, logo esquecerão o ocorrido.
E da mesma forma que um vegetariano não vai comer carne para me agradar, ou que uma pessoa intolerante a lactose não vai comer queijo para me agradar, eu não preciso comer coisas que prejudicam a minha saúde ou que não estão programadas na minha dieta para agradar outro alguém. É claro que você não precisa ser mal educado com aquela pessoa insistente, seja educado porém firme: -Não obrigado, estou satisfeito. -Sim parece delicioso, mas não quero comer no momento, muito obrigado.
Imagem Google |
É tão simples, não entendo porque eu coloco tanta dificuldade em dizer não, pra mim é como se eu fosse matar alguém por dizer não. Mas vou me esforçar para fazer o que é bom para a minha saúde, mesmo que isso signifique trabalhar outra dificuldade minha e sair falando alguns "nãos" por aí.
E com você como funciona essa questão? Consegue parar com a insistência para comilança ou também acaba comendo o que não deveria ou mais que o necessário para agradar as outras pessoas? Conte aqui nos comentários pra gente, vamos trocar informações e ajudar um ao outro com as dicas de como fugir dessas situações.
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Pra mim é super de boa! rs, rs.
ResponderExcluirSou chata pra comer, tenho algumas restrições e não fico comendo pra agradar os outros não.
Mas realmente é da cultura mineira comida em abundância. Mamãe, por exempolo, fica chateada quando as pessoas não repetem, rs.
Bjs
Ju Freitas
Amiga preciso aprender com vc, porque eu tenho vergonha de falar não, quando consigo tenho vergonha de manter o não quando o outro insiste hahaha
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